Perdida no teu olhar
me reconheço.
Vejo-te
criança ingénua, espectante,
curiosa do que está
para lá
daquilo que parece estar. Silenciosa, fico contigo. Nessa troca de olhares
apenas sei
que, da curiosidade esboçada,
nascerá o teu saber de amanhã. Glória Maria Marreiros, inédito
4 comentários:
No meu registo de fim de tarde reencontro a ingenuidade e a incerteza traduzidas em verso branco como só esta senhora sabe utilizar, a fim de nos comover. E consegue-o.
A curiosidade da criança que espreita para a vida e a serenidade da criança que já foi, já espreitou e ... já viu. Doce cumplicidade. Escrita amena e sábia.
Fernanda.
como são sábias e lindas as vossas palavras, minhas amigas.
obrigada pelo conforto dos vossos comentários. são eles que me levarão até onde o sonho me revele o mundo...a sonhar!
claro. a Glória fica toda envergonhada mas muito, muito feliz. ela segredou-me ao ouvido. juro! e agradece-vos, por mim.
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