era um minúsculo ponto preto
na parede caiada;
era meu irmão insecto
que de mim não sabia;
era minha alma cheia de alegria
porque nele reparava:
era a tarde suspensa, deslumbrada,
a ver o que dali saía;
era meu velho, solitário coração
que finalmente encontrava companhia. António Simões, inédito, in "poemas com insectos dentro".
5 comentários:
Como goataria de ser um insecto em tuas mãos, Poeta!
Sonhar além do sonho, uma melodia de poetar...
Ficar é pois partir, restando
da antiga segurança a incerteza.
Que os olhos de um Poeta, inquietos, onde se projectam, choram.
Ó alma lusitana, portuguesa
Que ao disperso tomaste grã comando
Modos de ver o mundo em desalinho!
pois é menina Anamar...a sua pressa dá asneira. já viu como escreveu "gostaria" ? e depois fala dos alunos...ai, ai!
de qualquer modo, bjs...montes!
obrigada, António e Manuel.
pelo Autor, bem hajam!
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