21/05/2005

Pouco a Dizer (II)

Pouco a dizer.
Estou a ser assassinado de encontro às musas.
Não contentes, querem ainda secar
a minha fonte de inspiração.
Só que essa eles não sabem onde fica.
Onde corre o inextinguível fio, em que vaso
se lança, o som harmonioso que faz,
tudo isso ignoram.

Sabem que existe, que corre, essa água sublime.
mas não sabem mais nada.
E é essa ignorância o que os humilha infinitamente...
Mário Máximo, in Prima Materia

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