18/05/2005

I - Faixa de Gaza

criança
amordaçada pelo culto.

o olhar vago
e as moscas que teimam morar na sua boca.

um estoiro seco.

um delizar rápido. muito rápido.

menino inerte
jaz

gabriela rocha martins

2 comentários:

Anónimo disse...

ei! seu poema valeu.

Anónimo disse...

É isto o que sobra dos nossos sonhos?
Não, obrigada! Gabriela.