24/09/2005

A fuga

um sino afaga matematicamente a fuga do tempo
e uma melodia póstuma pousa nas minhas mãos
eu dou as minhas mãos ao vento
que ama a chuva em sossego
e depois escrevo.
maria gomes, coimbra, 25 janeiro, 2004

3 comentários:

Anónimo disse...

Maria
deixa a melodia vogar
aqui
mora a alegria de voltar...

( ...e encontrar ).

Anónimo disse...

Se fugindo me vestisses das cores do arco íris em teu poema,
seria de branco que pintaria tuas mãos de chuva

para que o poema brotasse em rima solta,
alvíssima.

Anónimo disse...

por maria que vislumbro, de facto, alvíssima em seu escrever, convido-os a visitar, também o seu blogue.
façam-no porque, realmente, vale a pena.
sigam. a direcção é:
www.romadevidro.blogspot.com
ela espera-vos no patamar...sorrindo.