04/11/2005

11. perfeição

Gostava de pintar horizontes a perder
de vista. Como se vistos através das
portas da alma. E tão reais, tão reais,
que um dia, ao sair do ateliê, até se
enganou na porta e nunca mais foi
encontrado.
Augusto Mota, in "Sujeito Indeterminado".

8 comentários:

Anónimo disse...

Assim se escreve, com afecto, um breve livro a não perder...

Anónimo disse...

O culto do perfeccionismo é no que dá, Augusto Mota!

Anónimo disse...

É pena que este magnífico pensamento de Augusto Mota passe desapercebido no meio das outras publicações.

Desculpa, amiga Gabriela, mas é o que penso. E já sabes, que o que penso, digo!

Anónimo disse...

Estou absolutamente de acordo com a Teresa.

Anónimo disse...

obrigada, meus Amigos, até mesmo, ou melhor, sobretudo, os vossos comentários, Teresa e José Artur.
estou de acordo convosco.
eu mesma, depois de publicados os textos tive essa percepção.
só que passo a desculpar-me, se desculpar-me posso.
pensei e comecei a publicar segundo uma determinada sequência, como sempre faço, aliás. acontece que por circunstâncias que não interessam,tive de interromper as publicações e os textos perderam a sua harmonia.
daí o texto do Augusto Mota que iniciaria um ciclo que, no fim, se completaria com duas outras publicações, ficar desapercebido.

por isso, mea culpa, mea culpa.

aceito, porque perfeitamente justificadas, as vossas críticas, agradeço-as e aplaudo. só assim concebo este blogue.
apenas vaticínios de conveniência, não obrigada!

Anónimo disse...

Um brevíssimo abraço poético num texto emblemático.

Anónimo disse...

Há textos que não necessitam de ser grandes para nos encherem a alma.

Anónimo disse...

muito obrigada, mais uma vez, meus Amigos.

do coração.