( a vida tomou a forma da pequena cidade
naquele ano em que a morte se organizou )
agarrei
as praças / a humanidade / os montes
e procurei
uma vida não minha era preciso sorrir
sorri
( acenderam-se velas em todos os altares
das igrejas dentro da cidade )
vivi
o grito
eco de praças / humanidade / montes
muito mais além
( apagaram-se velas em todas os altares
das igrejas dentro da cidade )
.
.
.
parti
colado em mim . o gosto acre da terra queimada. gabriela rocha martins, in "Hydra", 2005 ( inédito )
3 comentários:
Persistente ficção de um destino duro, à deriva, ou o recolhimento nostálgico de um tempo de sombra que partilhámos.
Memórias...
Quando for grande quero escrever um poema assim
!vermelho!
os meninos, um, muito seriamente, Filipe, outro, muito seriamente, "Principezinho", deixam de desafiar-me para jogar à "cabra cega".
espero que ainda se lembrem das regras do jogo, eh! eh!eh!
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