quem somos nós que ousamos os deuses?
sofisma de mim
ausências de nós
fantasmas de ópera
máscaras sem voz quem somos nós que adulamos os cógnitos?
quem somos nós que receamos o grito?
presenças errantes
silentes loucuras
imagens inócuas
vaidades obscuras quem somos nós que niilisamos conceitos?
quem somos nós que silenciamos os outros?
espaços sem tempo
paradigmas do medo
sombras chinesas
eterno degredo gabriela rocha martins
4 comentários:
Gosto do ritmo e da força que subjazem neste poema.
Impressão em nota breve, mas convincente, o que não me surpreende, quando regresso à procura de novidade.
Que grande verdade, miúda!
Gosto deste blog, simultanemente simples e profundo.
Vocês são uns verdadeiros brincalhões, António e João.
Quanto a si, Ana, obrigada pelas suas palavras.
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