Ninguém
"Ninguém", de Augusto Mota,
in "Ainda, uma folha de poesia ilustrada" Procurei-tenuma noite friaentre publicidade de neongritando produtos conhecidos. Procurei-te em ruas largascheias de montras carase de caras enjoadasde quem não tinha nada que fazer. Procurei-te em ruas estreitascheias de lojas humildesonde pairava um cheiro a luzde vendedor ambulante. Procurei-te em becosonde silhuetas de amor perturbadome fizeram regressaràs ruas cheias de montras carasonde já não havia caras enjoadasde quem não tinha nada que fazer...
5 comentários:
Agora o poeta.
Um outro registo dado a conhecer.
Multifacetado e completo.
Um trilho de surpresa em surpresa que este Autor nos habituou.
Bem ou mal? eis a questão!!!!!
( a mim, bem demais! )
E desde então há tanto, tanto, por fazer...
as meninas começam a ficar muito mal habituadas...depois quero ver, quando chegar o "tempo das vindimas quem se oferece para carregar os cestos"...
e tu, percebeste a metáfora, Anamar?
Não. Sim. Talvez.
minha amiga!
andamos a brincar ao gato e ao rato?
por favor. chega.
um beijo
Enviar um comentário