06/07/2005

"A POESIA DE HOJE vive o momento crítico da escolha do caminho na encruzilhada a que chegou.
Não ousamos profetizar um regresso à ordem da tradição clássica ou hispânica, nem uma permanência na liberdade formal conquistada; não profetizamos a senda do esteticismo, nem a do humano-vivido.
Encontramo-nos na encruzilhada: registamos o que há, cremos sinceramente na diversidade do que há. Sabemos que muito nos separa e se insistimos na publicação de mais uma folha de poesia, é porque acreditamos em que, apesar de tudo, a POESIA existe AINDA."
- escreviam Fernando Subtil, Augusto Mota, Alberto Pimenta, Gaspar Albino, André Ala dos Reis e António Simões, autores do Número Único de "Ainda, uma folha de poesia ilustrada" ( visto pela Comissão de Censura ), em Coimbra, no dia 15 de Janeiro de 1958.

2 comentários:

Anónimo disse...

VEJO NESTE Nº ÚNICO DO AINDA, UMA COMUNHÃO DE SEGREDOS, NUM TEMPO EM QUE ESCREVER NÃO ERA TAREFA FÁCIL, DE PALAVRAS QUE QUEIMAM OS LÁBIOS E DE GESTOS QUE MARCAM OS DEDOS E A PELE.
UM ACTO DE CORAGEM.

Anónimo disse...

obrigada. sei que os Autores te agradeceriam muito melhor