12/07/2005

alisa as sílabas, meu amor

alisa as sílabas, meu amor,
quando me falas para dentro dos olhos
e por eles desces abrindo poços
até onde o teu desejo for.
torna-as macias, pétalas de flor,
aveludando a dureza dos ossos,
embrulhando segredos que são nossos,
em um doce, sonolento torpor.
alisa as sílabas que à noite dizes
e vão tornar-me mais fluido depois,
pra que eu me perca no sonho e no ar -
e voemos sem rumo, tão felizes:
um dentro do outro, seremos dois
que a ternura não deixa separar.
António Simões

8 comentários:

Anónimo disse...

Alisa, amor, estas palavras que me levam a voar.
Sonhos eróticos qie, de tão macios, me fazem em ternura suspirar...
Doce poeta do amor sublime!

Anónimo disse...

olá, Terezinha, minha querida!
tinha saudades tuas, sabias?
mal habituada...
...mas, deixa-me ao menos acabar de publicar algo mais, está bem?
depois conversamos.

Anónimo disse...

Desculpa, Gabriela, mas não resisti à beleza deste poema.
Sublime o António Simões!
mil beijos!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

desculpa o meu desabafo e obrigada, Terezinha, mas, há pouco, parecia uma barata tonta. tentando,simultaneamente, responder aos vossos comentários e publicar...
obrigada, Amiga!

Anónimo disse...

Compulsivamente levada ao êxtase.
Sublime!

Anónimo disse...

obrigada.

Anónimo disse...

Dulcíssimo poema de Amor !
Fernanda.

Anónimo disse...

uma flor, para si, Fernanda...dos amigos!
obrigada.