14/07/2005

A taça das tuas mãos

Traz-me numa taça
a água fresca do dia,
quando o vento se liquefaz
sob o meu olhar atento,
e o meu corpo é menos carne do que vento
porque minha alma lá dentro não cabia,
excessiva, enorme -
Vá, toca-me ao de leve com tuas mãos
para que a tarde sobre mim se entorne -
António Simões

8 comentários:

Anónimo disse...

Doce enleio o do poeta!
Lindo!

Anónimo disse...

Doce enleio o do poeta!
Lindo!

Anónimo disse...

BONITO!
Fernanda.

Anónimo disse...

Subscrevo em absoluto, e, se pudesse também o fazia em duplicado....só que agora, descerei do Olimpo que este Poeta me levou a visitar, e vou jantar com e como todos os mortais...

Anónimo disse...

também acho.
não tinha visto o seu comentário, Fernanda, quando respondi ao primeiro, mas, vamos convidar o António Simões a levar-nos, de volta, ao Olimpo?...e se com ele levassemos também o Augusto?...vamos?

Anónimo disse...

Já lá estão, Gabriela.
Fernanda.

Anónimo disse...

também concordo...

...simples meteorito agarrado ao latro dos cometas sou...

Anónimo disse...

Fora eu tarde para em tuas mãos retornar

mais forte e serena