alisa as sílabas, meu amor,
quando me falas para dentro dos olhos
e por eles desces abrindo poços
até onde o teu desejo for. torna-as macias, pétalas de flor,
aveludando a dureza dos ossos,
embrulhando segredos que são nossos,
em um doce, sonolento torpor. alisa as sílabas que à noite dizes
e vão tornar-me mais fluido depois,
pra que eu me perca no sonho e no ar - e voemos sem rumo, tão felizes:
um dentro do outro, seremos dois
que a ternura não deixa separar. António Simões
8 comentários:
Alisa, amor, estas palavras que me levam a voar.
Sonhos eróticos qie, de tão macios, me fazem em ternura suspirar...
Doce poeta do amor sublime!
olá, Terezinha, minha querida!
tinha saudades tuas, sabias?
mal habituada...
...mas, deixa-me ao menos acabar de publicar algo mais, está bem?
depois conversamos.
Desculpa, Gabriela, mas não resisti à beleza deste poema.
Sublime o António Simões!
mil beijos!!!!!!!!!!!
desculpa o meu desabafo e obrigada, Terezinha, mas, há pouco, parecia uma barata tonta. tentando,simultaneamente, responder aos vossos comentários e publicar...
obrigada, Amiga!
Compulsivamente levada ao êxtase.
Sublime!
obrigada.
Dulcíssimo poema de Amor !
Fernanda.
uma flor, para si, Fernanda...dos amigos!
obrigada.
Enviar um comentário