Abro as veias: irreprimível,
Irrecuperável, a vida vaza.
Ponham embaixo vasos e vasilhas!
Todas as vasilhas serão rasas,
Parcos os vasos.Pelas bordas - à margem -
Para os veios negros da terra vazia,
Nutriz da vida, irrecuperável,
Irreprimível, vasa a poesia.
Anna Akhmátova, 1934
3 comentários:
Poesiaa vinda de leste com cheiro a frio, neve, morte e desalento.
A beleza nua da estepe russa
e não só, meus Amigos!
Poesia/Mulher feita, lembrando sua Tereza, Valdir...
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