os poetas - a sangue e lava - revelam surpresas selvagens
04/07/2005
Último Brinde
Bebo ao lar em pedaços,
À minha vida feroz,
À solidão dos abraços
E a ti, num brinde, ergo a voz...
Ao lábio que me traiu,
Aos mortos que nada vêem,
Ao mundo, estúpido e vil,
A Deus, por não salvar ninguém.
Anna Akhmátova, 1934
2 comentários:
Anónimo
disse...
Porque me lembrou esta poetisa a nossa Florbela Espanca?? Mas, mesmo assim, sinto mais calor na poetisa portuguesa, colhido, talvez, no seu Alentejo. Um dia de coração "quente" para todos.Abraço, Fernanda.
Florbela não lhe oferecemos...nem mais calor...mas restos de Alentejo, quem sabe, na escrita de uma outra Mulher...com M de maiúscula...um presente e um abraço apanhado entre girassóis
2 comentários:
Porque me lembrou esta poetisa a nossa Florbela Espanca?? Mas, mesmo assim, sinto mais calor na poetisa portuguesa, colhido, talvez, no seu Alentejo.
Um dia de coração "quente" para todos.Abraço,
Fernanda.
Florbela não lhe oferecemos...nem mais calor...mas restos de Alentejo, quem sabe, na escrita de uma outra Mulher...com M de maiúscula...um presente e
um abraço apanhado entre girassóis
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