II- Marítimo é o viático ou a viagem
Nas Índias duma nave mais etérea,
Que a musa tem a gema, e, na mensagem,
A mente vai agir sobre a matéria. Em Gólgota glosavas a semente,
Em Crânio cavalgavas esse potro;
A mântica era a meta, e tua mente,
O discurso d'amável e do Outro. Que eu sinto, meu Amigo, o teu exemplo,
Com as tábulas falando o Magistério:
Se a forma de Ulisseia é tal e templo,
Descubro, na Palavra, o Quinto Império. Paulo Brito e Abreu, inédito, Janeiro 2004.
7 comentários:
E numa forma muito alinhada vais, Gabriela, lançando a cachorrada às canelas dos bens pensantes.
Parabéns, menina!
Encontro, nas publicações de hoje uma raiva latente que me agrada sobremaneira.
É este inconformismo literário que considero necessário e fundamenta à liguagem cibernética.
Chega de miméticos consentimentos!!!, mesmo nos mais aguerridos falsários da Língua.
Aqui não há subserviências...
Com raiva também se diz o que nos vai na alma.
Encontro-vos, poetas, nas encruzilhadas do Nós, quando se esgotaram os desmesurados EUS...Narcisos encapotados!
E assim vamos tecendo raivas em cantos de Quinto Império.
Ao sul onde a verdade dói.
De qualidade superior este poema.
Indiscutivelmente, muito bom.
hoje, perdoem-me, mas não estou a 100% de acordo convosco, mas, quem sou eu para aqui lançar a minha opinião?
não vislumbro, sinceramente, no poema essa raiva, nem nós, ao publicá-lo, o fizemos com essa intenção.
todavia, repito, quem sou eu para dizer que não!
apenas mais um obrigada.
resguardo-me para outras lides...mais/menos polémicas!
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